AVALIAÇÃO:
Pensando a matemática, física, química e ou biologia como uma ciência elaborada pelos homens, em constante evolução, a avaliação, como parte integrante do processo dinâmico de ensino-aprendizagem, deve ser realizada na interação entre alunos e professor, de forma contínua. Tendo com função identificar avanços e dificuldades referentes à compreensão dos conteúdos, deve oferecer muitas possibilidades ao aluno para se expressar, retomar e aprofundar a sua visão do ensino aprendizagem. A avaliação também vai possibilitar fundamentalmente, ao professor, condições de repensar a sua prática diária, a metodologia empregada, os recursos humanos e materiais utilizados, os conteúdos de Físicas e interdisciplinares da série e sua adequação.
Avaliar vai muito além da atribuição de notas e verificação de conteúdos assimilados. A avaliação é principalmente um momento de reflexão sobre o desempenho do aluno, da atuação do professor, da qualidade dos materiais utilizados, dos objetivos previstos, ou seja, diz respeito a todo sistema de ensino (TOPÁZIO, 2009, p.188).
Ao propor Projetos que promovam a participação e a interação dos alunos, a partir do conhecimento que eles já têm - escolar ou não - o professor terá possibilidade de acompanhar o seu avanço por meio de suas explicações orais e ou registros escritos.
RELATORIO:
CONCLUSÃO:
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção. (Freire, 1996: 52)
Considerado que hoje uma “educação de qualidade significa oferecer instrumentos para que os indivíduos possam desenvolver-se e ampliar sua autonomia, que tenham capacidade de auto dirigir-se, de pensar com a própria cabeça, fazer escolhas e responsabilizar-se por elas”
(Sanny Rosa), é que buscamos desenvolver trabalhos para uma educação de qualidade que dignifique o homem qualificando-o para o mercado de trabalho.
Segundo Ausebel deve haver continuidade entre o contexto exterior e o que se aprende na escola, pois o saber escolar que não encontrar significado na vida não é saber.
Para Emília Ferreiro (2001) o sistema escolar não dá conta de proporcionar aprendizagens diferenciadas, levando o aluno a possíveis repetências escolares, não pode se tratar de incapacidade do indivíduo.
Apesar de todos os recursos pedagógicos, metodologias utilizadas, instrumentos de avaliações diversificadas, estruturas apropriadas e dedicação alguns alunos não conseguem atingir o patamar de uma aprendizagem mínima.
A Escola deveria ser: “lugar de todos nós” – onde as pessoas são sujeito de direitos, e que, na garantia desses direitos é possível a construção de um mundo melhor, de uma sociedade mais democrática, mais justa e mais solidária. Para que seja concretizado esses anseios é preciso que a escola tenha espaço e oportunidade de realização de suas potencialidade, em que os projetos coletivos estejam acima dos interesses individuais, em que os direitos humanos sejam garantidos e respeitados, numa sociedade mais justa, mais humana, democrática e solidária para todos.
Espera-se que durante esse processo o aprendizado se dá por meio da relação estabelecida entre o aluno e o meio no qual está inserido, portanto não é algo isolado, pronto e acabado. Nesse processo o trabalho do professor não pode perder de vista os interesses e necessidades dos educandos, levando-os a perguntar, experimentar e explorar a realidade de sua comunidade, ou seja, aprender a conhecer o mundo que o cerca.
As atividades e experiências propostas devem proporcionar ao aluno sentir-se capaz de construir seu próprio conhecimento, adquirir habilidades indispensáveis ao desenvolvimento; despertar a criatividade como elemento de sua alta expressão, exercitando e descobrindo suas capacidades. Ao mesmo tempo os assuntos e atividades propostas de maneira viva e instigante podem ajudar os educandos a apreciarem a leitura e criar fórmulas matemáticas, física e química diante de situações problema do cotidiano., buscando sempre o intercâmbio com outras áreas e com a biologia.
Na atual sociedade, a escola não pode se limitar apenas ao ensino disciplinar. Ressaltamos que as orientações curriculares para o Ensino Médio (2006) enfatizam que a finalidade atribuída a esse ensino é o aperfeiçoamento do educando como ser humano, da sua formação ética, do desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico, além disso, deseja prepará-lo para o mundo do trabalho e desenvolver competência para continuar seu aprendizado.
Almeja que os objetivos planejados sejam atingidos no decorrer das atividades, num ambiente propicio a construção do conhecimento estimulando nos alunos o prazer pelo estudo e perceber a necessidade do conhecimento em suas vidas para o pleno exercício da cidadania.
A culminância desse projeto será um momento para fixar e compartilhar todo o conhecimento adquirido durante o desenrolar dos trabalhos, valorizando valorizar o aprendizado, tornando-o mais criativo , prazeroso e significativo. Esta acontecerá no espaço escolar onde pode reunir o maior número de pessoas na estrutura da escola.
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